terça-feira, 22 de maio de 2012


Aluno e mentor na Rússia, Alex e Rodolfo são amigos e rivais no Brasil

Na Rússia e no Brasil, Alex e Rodolfo são adversários desde 2009. Nesta quarta-feira, eles estarão novamente em lados opostos no duelo entre Corinthians e Vasco, pelas quartas de final da Libertadores. Mas seja em Moscou, no Rio de Janeiro ou em São Paulo, a rivalidade está somente fora de campo. O meia do Timão ou o zagueiro cruz-maltino deixará o Pacaembu com o sorriso no rosto. Mas, por enquanto, a certeza é de que a amizade construída no meio da neve resiste e rende histórias.
Alex e Rodolfo moravam no mesmo condomínio em Moscou. Por isso, logo se aproximaram, e a amizade se estendeu às suas esposas e filhos. No campo, o zagueiro defendia o Lokomotiv Moscou e o meia vestia a camisa 12 do Spartak Moscou. Mas fora dele, coube a Rodolfo o papel de professor do amigo.
Rodolfo do Vasco e Alex do Corinthians (Foto: Marcelo Sadio / Agência Estado)

- Como cheguei à Ucrânia em 2004, já sabia falar russo fluentemente. Por isso, disse ao Alex que era fundamental que ele aprendesse a língua o quanto antes se quisesse se adaptar à Rússia e à cultural local. Assim, recomendei que ele decorasse três palavras por dia e logo ele conseguiria formar frases - lembrou o zagueiro.
Motorista era a diversão de Алекс e Родолфо em Moscou
No dia a dia, Rodolfo procurava apresentar a Alex algumas das palavras básicas do russo. Algumas das primeiras foram Привет (olá) e Pорошо (bom). O meia corintiano seguiu as orientações do amigo e se firmou no Spartak, o qual defendeu em duas temporadas. O jogador não esquece a importância do zagueiro em sua carreira.
- Rodolfo foi um porto seguro para nós brasileiros que chegamos depois dele na Rússia. Ele me ajudou demais. Se eu precisava de alguma coisa para minha casa, uma indicação de um médico, era sempre com ele. Quando íamos a um restaurante, era ele quem pedia as coisas. Criamos uma amizade enorme. Sempre serei grato por tudo o que o Rodolfo fez por mim e pela minha família na Rússia - disse.
Rodolfo, Lokomotiv de Moscou, e Alex, pelo Spartak de Moscou (Foto: Agência AFP)Nos restaurantes, aliás, Alex e Rodolfo não deixavam de notar olhares estranhos de alguns torcedores. Afinal, estavam juntos dois jogadores de dois times rivais de Moscou. O zagueiro admite que percebia o mal-estar em alguns momentos, mas garante que nunca houve qualquer tipo de repreensão.

- Percebíamos que as pessoas estranhavam. Mas nunca houve qualquer tipo de hostilidade - recordou.
Em dois anos vivendo em Moscou, Alex confessa que aprendeu apenas a escrever seu nome em russo: Алекс. O meia dava autógrafos no idioma local e conseguia se expressar bem na língua russa. Entretanto, nem tudo era facilidade. Sergey, seu motorista, era um capítulo à parte, que virou uma fonte de risadas para Rodolfo, que na Rússia é Родолфо.
- O motorista era aquele típico russo mesmo. Não sabia uma palavra em português, em inglês e nem fazia questão nenhuma de saber mesmo. Quando eu precisava falar com ele, era o Rodolfo quem ajudava. Então, eles tinham a relação deles lá. Rodolfo brinca com ele mas acho que os dois se entendiam bem (risos).
- Eu morria de rir vendo o Alex e o motorista tentando se entender - diverte-se Rodolfo.


Convocações desfalcam dez times nas próximas rodadas do Brasileirão



O Brasileirão vai apenas para a segunda rodada neste fim de semana, e um velho problema já afeta metade dos clubes. As convocações para a Seleção são sinônimo de desfalques importantes nas próximas partidas. Para os amistosos marcados contra Dinamarca, no próximo sábado, em Hamburgo (Alemanha), Estados Unidos (30 de maio, em Washington), Mexico (3 de junho, em Dallas) e Argentina (9 de junho, em Nova Jersey), o técnico Mano Menezesconvocou onze jogadores que atuam no país. Eles ficarão fora das rodadas 2, 3 e 4 do Brasileirão. O clássico da quarta rodada, entre São Paulo e Santos, por exemplo, não terá a presença de seis jogadores.
Loco Abreu e Jefferson no treino do Botafogo (Foto: André Casado / Globoesporte.com)


Confiante no bi, Pimentel diz que Vasco chega ao Brasileiro com moral



Atual campeão brasileiro de showbol, o Vasco entra para o Brasileiro como um dos favoritos ao título, na visão do defensor vascaíno Pimentel. Integrante do grupo B, ao lado de Fluminense, Palmeiras e Atlético-MG, o time cruz-maltino estreia nesta quinta-feira diante do Galo, em Porto Real (RJ).
- Estamos vindo com muito moral para esse Brasileiro. O fato de sermos os atuais campeões joga a pressão para as outras equipes, que terão mais responsabilidade em evitar um novo título nosso. O Vasco vem muito bem e reforçado para lutar pelo bicampeonato - afirma Pimentel.
O grande reforço a que o jogador se refere é o retorno do craque Pedrinho. Melhor jogador vascaíno na temporada passada, o camisa 10 teve uma rápida passagem pelo futebol profissional no primeiro semestre deste ano. De volta ao showbol, o ex-meia é tratado como aquele atleta capaz de desequilibrar uma partida.
- O Vasco fica muito incapacitado sem o Pedrinho. Ele é um cara que desequilibra no showbol. O estilo de jogo dele é ideal para esse esporte. O Pedrinho tem um drible curto muito bom e sabe chutar. É difícil marcâ-lo - analisa Pimentel.
Pimentel Showbol Vasco (Foto: Ricardo Cassiano / Divulgação)Outra novidade no Vasco é o retorno do atacante Brener. Afastado do showbol desde o Carioca de 2011, o jogador ganhou nova chance na equipe, agora comandada por Paulinho Pereira, substituto de Wilsinho. 
Para Pimentel, o grupo B é um dos mais difíceis do Brasileiro. Acostumado com a rivalidade Vasco-Fluminense, ele considera o Tricolor o adversário a ser batido nesta primeira fase.
- Fluminense vem ganhando títulos e chegando a finais no showbol, portanto acho que será um grande adversário. O Palmeiras também está muito bem e vem de uma grande campanha no Campeonato Paulista - destaca.




Pimentel, jogador de showbol do Vasco (Foto: Ricardo Cassiano/Divulgação)
Confiança para a Libertadores
Formado nas divisões de base do Vasco, Pimentel não esconde a ligação com o clube que defendeu como profissional entre 1992 e 1996. Tricampeão carioca em 1992/93/94, o atleta acredita que o Cruz-Maltino pode chegar ao título da Libertadores deste ano.
Para a partida desta quarta-feira contra o Corinthians, o ex-lateral aposta em um jogo aberto, onde o Vasco pode vir a aproveitar eventuais espaços deixados pela defesa corintiana.
- Uma boa opção para o Vasco é o lado direito. Como o Corinthians deve sair para o jogo, o Vasco tem que usar bem o Eder Luiz e o Fagner, que são muito bons em jogadas de contra-ataque. O Juninho também pode ter um papel importante na partida, pois é experiente e costuma chamar o jogo para si. Estou confiante. Não vejo possibilidade de o Vasco não avançar nessa quartas de final - finaliza.
reportagem do globoesporte.com




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